
Conversando sinceramente com Deus percebi que não era tão sincera assim.
Dia desses lendo um texto de Samuel Boss falando de sinceridade com Deus, vi com mais clareza o que andei me questionando nos meus dias de deserto.
Eu, junto com tantos pastores, músicos, missionários...Enfim, uma gama de pregadores e evangélicos por toda à parte levantam a bandeira da sinceridade com Deus.
Acho ótimo! Mas na prática é um pouco diferente.
Para muitos, a sinceridade ainda fere a santidade de Deus e o que Tiago escreveu dizendo: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados” parece um pouco distante das Igrejas de hoje em dia. Não por falta de vontade, mas por falta de coragem! Falta amor de um irmão para com o outro e os fariseus ainda andam por toda a parte prontos para fazer o verdadeiro inferno da vida daquele “irmãozinho” que resolve confessar a maldade do seu coração.
A sinceridade vestiu a máscara da hipocrisia e virou clichê.
Seu choro é sincero? Seu “glória a Deus” tem verdade? E se você não sentir no seu espírito a vontade de levantar as mãos ou pular como aquele cantor gospel tão famoso?
“Ah, mas o fulano é ungido o ministério dele é gigante os seus louvores tocam pelo país afora! Eu é que devo estar fraco espiritualmente, o capeta tá querendo me derrubar!”
Nunca valorizei tanto a sinceridade individual, ela é oposta a religiosidade coletiva. E quando me recolho em mim, quietinha, posso sentir sim, em meio a glórias a Deus e Aleluias que Ele passeia sondando os corações.
Acho que também me encontrei quando parei de buscar o que é ser certo ou errado... me encontrei quando parei de dar importância a opiniões alheias e passei a buscar o Reino...Enfim, me encontrei quando me perdi...quando me achei só, e sem saber o que ia acontecer...
ResponderExcluir